DE OLHO NA FUNCEF

Para democratizar a FUNCEF, é fundamental revisar o estatuto

O novo estatuto da FUNCEF, em vigor há quase dois anos, enfraqueceu a representação dos participantes e ampliou o poder da patrocinadora (a Caixa). As mudanças causaram um desmonte na democratização da gestão da Fundação, conquistada pelos participantes desde 2001 e consolidada em 2007 com o estatuto construído pelos participantes.

Em reunião no início deste mês com a direção da FUNCEF, as entidades representativas cobraram a elaboração de um novo estatuto, para rever as mudanças feitas sem qualquer diálogo com os participantes. Desta vez, com a participação dos empregados da Caixa.

A Fundação aprovou a proposta de revisão do normativo de 2007 com voto de minerva do presidente do Conselho Deliberativo, em abril de 2020. Entre as alterações, a redução de seis para quatro diretorias, a alternância dos mandatos dos diretores, com substituição de metade dos integrantes a cada dois anos. As regras passaram a valer na primeira renovação de mandato depois de o Estatuto entrou em vigor, ou seja, na eleição realizada em 2022.

Com isso, diretores indicados pela Caixa serão maioria até 2025. A patrocinadora manterá os seus três indicados e os participantes só terão dois representantes. Um retrocesso.

Redação AGECEF/BA

 

     

           
     

     
 
 

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