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Na crise, a conta dos brasileiros não fecha

A política neoliberal dilacera a economia brasileira e prejudica a vida de toda população, sobretudo a mais carente, que tem no mercado informal a única saída para sobreviver frente à crise na economia e na política.
Diante da recessão, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso teve um aumento considerável nos últimos anos, comprometendo mais da metade da renda mensal dos endividados, aponta a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens). Segundo a pesquisa, 61,2% dos entrevistados declararam estar com a renda comprometida em março.
A maioria não consegue pagar a fatura do cartão de crédito (76,4%), outros 16,6% não conseguem pagar os carnês e 10,4% os empréstimos pessoais. As medidas de austeridade colocam a população em situação financeira ruim.
As famílias que se declararam endividadas aumentou, passando de 13,6%, em fevereiro, para 14,1% em março. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas em 64,4 dias, mostra o levantamento.
Conforme a CNC, 31,3% das famílias têm contas atrasadas há mais de um ano. Para chegar aos índices, foram entrevistados cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais, mais o Distrito Federal. A pesquisa é realizada pela CNC desde 2010.
Redação AGECEF/BA
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