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Caixa lucra R$ 4,6 bilhões, mas segue com o desmonte

O lucro líquido obtido pela Caixa nos três primeiros meses do ano reforça a importância do banco e do trabalho dos empregados para o país. O balanço foi de R$ 4,6 bilhões, crescimento de 50% na comparação com o mesmo período de 2020. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
O desempenho positivo reflete o esforço dos bancários do banco, que atuam em condições precárias, com sobrecarga de trabalho e cobranças de metas desumanas, para atender serviços essenciais como o pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios aos milhões de brasileiros atingidos pela crise sanitária.
Embora o lucro tenha elevado, a Caixa segue com uma política de desmonte, que prejudica toda a nação. A queda do quadro de pessoal é um dos exemplos. Segundo o balanço, o banco encerrou o 1º trimestre com 81.876 empregados. Em 12 meses foram fechados 2.943 postos de trabalho, influenciados pelo PDV (Programa de Desligamento Voluntário) lançado em novembro e que teve adesão de 2.113 empregados.
Desde 2014, foram perdidos 20 mil bancários aproximadamente. Por outro lado, o banco registrou incremento de aproximadamente 42,4 milhões de novos clientes. A conta não fecha e as condições de trabalho são mais degradadas a cada dia. Os 2.766 novos empregados que a direção da empresa promete contratar até o fim do ano não dão conta do problema.
Ainda de acordo com o balanço divulgado pelo banco, o resultado no primeiro trimestre de 2021 foi impactado, principalmente, pelo valor recebido por parcerias privadas na área de seguridade, o que correspondeu ao montante de R$ 1,5 bilhão do lucro de R$ 4,6 bilhões.
Segundo avaliação do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), houve influência também da Carteira de Crédito Ampliada, que apresentou alta de 14,3% em 12 meses, totalizando R$ 799,6 bilhões.
Redação AGECEF/BA
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