Caixa Cultural


Sarau do Poeta

  • Data: 25, 26 E 27 ABR 25
  • Horário:Sexta-feira e sábado, às 20h | Domingo, às 19h
  • Sessões:03
  • Horário da Bilheteria:
  • Local:
  • Ingresso:Ingressos gratuitos, com retirada nesse site
  • Classificação: livre

A CAIXA Cultural Salvador recebe nos dias 25, 26 e 27 de abril o espetáculo “Sarau do Poeta”, protagonizado pelo ator e diretor baiano Jackson Costa. A montagem é uma imersão que harmoniza música e poesia, trazendo luz às canções e versos do cotidiano baiano, nordestino e brasileiro. De Elomar a Dorival Caymmi, do sertão à beira-mar, a peça celebra a cultura popular trazendo ao palco uma junção de música e performance que evidencia a beleza e a força da palavra falada e cantada. O espetáculo é gratuito, na sexta-feira (25) e no sábado (26) às 20h, e no domingo (27), às 19h. O espetáculo é gratuito, e os ingressos podem ser retirados nesse site.

Inspirado nas rodas festivas das manifestações populares do Recôncavo Baiano, que trazem nos seus cantos o lamento do sertão e os festejos da beira-mar, o espetáculo - que tem 1h30 de duração -, passeia por sonoridades e ritmos não só da música, mas também, do falar do povo da Bahia e do Nordeste. No palco, Jackson Costa recita e canta obras dos poetas Gregório de Mattos, Castro Alves, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto, evidenciando a poesia em sua mais legítima forma de ser, estabelecendo um diálogo delicado entre música e verso.

O ator faz também uma homenagem aos seus dois maiores mestres na arte da poesia: os poetas Grapiúnas, José Delmo e Ramon Vane. O espetáculo é orquestrado pela singularidade musical de Joaquim Carvalho (violão e voz), Eddie Santana (violão) e Sidney Argolo (percussão). Depois de estrear no Rio de Janeiro, em dezembro de 2024, e passar por Recife, em janeiro, São Paulo, em fevereiro, e Brasília, em março, a peça chega a Salvador, onde encerra a temporada de apresentações. O patrocínio é da CAIXA e Governo Federal.

Jackson Costa - Ator e diretor baiano, ingressou no teatro em Itabuna aos 16 anos. Aos 22 anos, mudou-se para Salvador com o intuito de fazer a Faculdade de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Ao longo da carreira, trabalhou em minisséries e novelas como “Pedra sobre Pedra”, “Renascer” e “Tocaia Grande”. No Teatro, entre outros trabalhos, interpretou o personagem “Deus” na peça “Vixe, Maria! Deus e o Diabo na Bahia!”, aclamada pelo público, dirigida por Fernando Guerreiro, e dirigiu a peça “Nem Louco nem tão pouco”. Jackson Costa lançou um CD, no qual interpreta poesias de Castro Alves, Gregório de Matos e outros poetas.

Em 2006, foi o principal nome masculino do longa “O Dono do Mar”, adaptação do livro homônimo escrito por José Sarney. Em 2007, esteve no elenco da microssérie “A Pedra do Reino”, dirigida por Luiz Fernando Carvalho em homenagem aos 80 anos do autor da obra, o escritor Ariano Suassuna. No mesmo ano, o ator participou da novela “Duas Caras”, da TV Globo, e do filme “Estranhos”.


Jayme Fygura: De Corpo e Alma

  • Data:de 16 de abril a 06 de julho de 2025
  • Horário:Terça a domingo, das 9h às 17h30
  • Sessões:03
  • Horário da Bilheteria:
  • Local:
  • Ingresso:Gratuitos
  • Classificação: livre

A mostra reúne 50 obras inéditas, 27 pinturas em acrílico sobre tela e 18 objetos icônicos, incluindo esculturas em ferro, cabeças, falos de Exu, manuscritos e vestimentas performáticas. Também compõem a exposição projeções audiovisuais e o documentário "Sarcófago", dirigido por Daniel Lisboa, que investiga o universo criativo de Fygura. Além disso, o público poderá assistir a um registro inédito de um show do artista, gravado pelo mesmo cineasta, e explorar elementos sonoros produzidos pelo próprio Jayme, como sua icônica caixa de som.

Para o curador Danillo Barata, a exposição busca recriar o impacto sensorial e visual que Fygura provocava em sua trajetória. " Suas esculturas, máscaras e pinturas exploram o corpo como território de inscrição da violência, mas também da reinvenção. Em sua produção, Jayme se apropriava de materiais reciclados, sucatas e detritos urbanos, subvertendo a estética da precariedade em uma estratégia de potência criativa. As figuras híbridas e grotescas que emergem de suas obras desestabilizam qualquer leitura homogênea do corpo negro, tensionando noções de humanidade e subalternidade", destaca.

Sobre Jayme Fygura

Conhecido como "o homem da máscara de ferro", Jayme Fygura construiu uma obra marcada por tensão, deslocamento e ressignificação. Através da pintura, escultura, performance e objetos indumentários, ele explorou a relação entre corpo, ancestralidade e resistência cultural. Sua produção desafia as fronteiras entre arte, política e espiritualidade. A máscara, elemento central de sua estética, não apenas oculta, mas também denuncia, transformando-se em um dispositivo simbólico de afirmação e proteção.

Visitas Guiadas e Ações Educativas.

Além da exposição, a programação inclui ações educativas como oficina de criação de instrumentos musicais com materiais reciclados. Alunos da rede pública de ensino participarão de visitas guiadas, promovendo acesso à arte e à trajetória de Jayme Fygura como um exemplo de criatividade e resistência cultural. A iniciativa visa incentivar a reflexão sobre identidade e pertencimento por meio da arte.