De Olho na FUNCEF
FUNCEF amplia investimentos em títulos públicos
A FUNCEF adquiriu, entre janeiro e julho deste ano, R$ 12,7 bilhões em títulos públicos federais do tipo NTN-B (Notas do Tesouro Nacional série B), marcados na curva, ou seja, com intenção de serem mantidos até o vencimento, em alguns casos, até 2060.
Os papéis são considerados livres de risco de mercado e oferecem uma rentabilidade composta pela variação da inflação acrescida de um ganho real médio de 7,45% ao ano, desempenho que supera com folga a meta atuarial dos planos da Fundação, conforme demonstrado em relatório técnico.
Segundo a FUNCEF, desde 2024, a estratégia tem sido concentrar os novos aportes em ativos que garantam proteção real contra a inflação e previsibilidade de fluxos futuros. “Parte da estratégia consiste em casar os fluxos de recebimento dos títulos públicos e os pagamentos projetados de benefícios nos próximos anos”, explica Gustavo Portela, diretor de Investimentos e Participações da Fundação.
A alocação busca reduzir a exposição da FUNCEF à volatilidade do mercado, funcionando como proteção contra oscilações nas taxas de juros e na inflação. A informação é de que a carteira de títulos públicos de longo prazo que serão mantidos até o vencimento cresceu 51% desde o início de 2024. 
Especificamente em relação ao REG/Replan, um dos planos mais relevantes da Fundação, a projeção indica que o resultado dos investimentos seguirá acima da meta atuarial nos próximos anos. O desempenho pode contribuir para a redução gradual do déficit atualmente existente.
“Nosso principal foco está na segurança dos investimentos e na previsibilidade dos compromissos com os participantes. Essa é uma decisão alinhada à nossa Política de Investimentos e ao nosso papel como Fundação responsável e transparente”, conclui Ricardo Pontes, presidente da FUNCEF.
A AGECEF Bahia acompanha de perto todos os resultados e movimentos estratégicos da Fundação, reforçando o compromisso com a transparência e o acompanhamento permanente da gestão dos recursos dos participantes e assistidos.
									
Redação AGECEF/BA