Notícia

AGECEF está atenta à questão das telefonistas da Caixa

Na última semana, após intensa mobilização e a entrega de um documento elaborado durante o ENAGECEF, por intermédio da AGECEF Bahia, as entidades representativas dos empregados da Caixa conseguiram uma importante vitória: a suspensão por 30 dias do processo de demissão de aproximadamente 3 mil telefonistas terceirizadas.

A decisão foi anunciada durante uma reunião entre representantes do banco e das entidades. A direção da Caixa se comprometeu em avaliar de forma mais aprofundada os efeitos sociais que as demissões causariam na vida das trabalhadoras e informou que a suspensão permanecerá até que um estudo sobre os impactos da decisão seja finalizado.

Além disso, para mitigar os danos sociais, prometeu remanejar cerca de 30% das telefonistas para o cargo de recepcionistas, com prioridade para aquelas que são mães de crianças neurodivergentes, pessoas com deficiência (PcDs) e também as que estão mais próximas da aposentadoria. A medida busca garantir mais inclusão e a continuidade do trabalho dessas mulheres, muitas das quais têm em suas funções uma fonte importante de sustento para as famílias.

Apesar da notícia positiva, as entidades representativas, inclusive a AGECEF Bahia, continuam atentas aos desdobramentos e cobrando alternativas que evitem completamente as demissões.

Novas contratações

Além disso, as entidades aproveitaram a reunião para reforçar a necessidade de novas contratações. Em especial, após as saídas de empregados que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) no fim do ano passado. O banco enfrenta um déficit de pessoal que precisa ser sanado, urgentemente. De acordo com as últimas informações, a Caixa precisaria contratar cerca de 1 mil empregados para repor as saídas decorrentes do PDV e garantir o funcionamento adequado das operações.

A questão das contratações se torna ainda mais urgente, considerando a pressão que o banco está enfrentando para manter os serviços funcionando de forma eficiente, sem prejudicar os trabalhadores e o atendimento à população.

Redação AGECEF/BA