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TEIA e Saúde Caixa na pauta da negociação com a Caixa

A CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) se reuniu, nesta quarta-feira (28/05), com a direção do banco para mais uma negociação sobre temas importantes. Entre os assuntos debatidos, o Saúde Caixa, o Programa de Gestão TEIA, o intervalo 10/50 e a situação das telefonistas terceirizadas.

Sobre o TEIA, que visa levar a Caixa à transformação digital, a direção da empresa reafirmou que está tratando os casos de forma individualizada. O banco garantiu que todos os empregados que decidirem sair do programa terão direito de retornar às funções originais, sem perda salarial ou qualquer tipo de retaliação.

Mas, a CEE defende a formalização do compromisso por escrito. A intenção é deixar tudo claro, garantindo a segurança e os direitos dos trabalhadores que atenderam ao chamado do banco para participar do programa.

Outro ponto crítico da reunião foi o Saúde Caixa, especialmente a manutenção do teto de 6,5% da folha para o custeio do plano de saúde dos empregados. O limitador, imposto em 2017, onera os trabalhadores, pois limita a contribuição da empresa e, consequentemente, os empregados têm de arcar com a maior parte dos custos, especialmente em tempos de inflação médica nas alturas.

A CEE protestou e destacou que o teto se mostra insuficiente para cobrir as despesas do plano de saúde, resultando em reajustes nas mensalidades e aumento da coparticipação. O Saúde Caixa é uma das pautas mais urgentes.

A reunião também abordou a situação das telefonistas terceirizadas que estavam sob risco de demissão. Após a pressão das entidades representativas dos empregados, o processo de desligamento, que envolvia cerca de 3 mil telefonistas, foi suspenso por 30 dias. Durante a reunião, a Caixa confirmou a suspensão por tempo indeterminado.

Calendário de negociações
Em relação ao Saúde Caixa, o banco apresentou o cronograma para a implementação dos Comitês de Credenciamento e Descredenciamento, que deverão ser estabelecidos na primeira quinzena de julho.

Ao final da reunião, a CEE reforçou a necessidade de continuar mobilizando os empregados para pressionar a empresa a avançar nas questões pendentes, especialmente a exclusão do teto do Saúde Caixa e a manutenção das garantias para os participantes do programa TEIA. As entidades continuam em alerta.

Redação AGECEF/BA