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Um dia para lembrar que os idosos merecem respeito e proteção

O 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, uma data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de dar visibilidade a uma realidade alarmante, mas muitas vezes invisibilizada: a violência contra os idosos.

A violência pode assumir diversas formas (física, psicológica, sexual, financeira, institucional ou até mesmo o abandono) e ocorre, na maioria das vezes, dentro de casa, praticada por pessoas próximas. O envelhecimento, que deveria ser um período de tranquilidade e reconhecimento, acaba sendo atravessado por situações de desrespeito, negligência e exclusão.

Nesse contexto, garantir autonomia e segurança para os idosos é uma forma concreta de prevenção. E é aí que o papel do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganha destaque. A renda provida por aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários é, para muitos, a única forma de manter certa independência, de pagar contas, comprar medicamentos e manter uma rotina minimamente digna.

Mais do que pagar benefícios, o INSS representa uma rede de proteção que ajuda a reduzir a vulnerabilidade social da população idosa. Uma pessoa que tem acesso a uma renda estável tem menos chances de ser submetida a situações de abuso ou exploração, especialmente a financeira, uma das violências mais comuns contra os idosos.

Entre os aposentados da Caixa, outra a preocupação. Essa população vem enfrentando sucessivos ataques aos direitos adquiridos, justamente no momento em que mais precisam de cuidado. As ameaças constantes ao Saúde Caixa, plano essencial para a manutenção da saúde na velhice, e os equacionamentos recorrentes dos planos da FUNCEF, que comprometem a renda e a qualidade de vida de quem já contribuiu por décadas, gera insegurança, adoecimento e sobrecarga emocional.

Neste 15 de junho, o chamado é claro. É fundamental olhar para os idosos com respeito, responsabilidade e ação concreta. Não basta apenas garantir benefícios. É preciso garantir voz, vez e dignidade. Proteger quem já viveu tanto e construiu tanto por todos é um dever coletivo, da sociedade, das instituições, como a Caixa, único banco 100% público do país, e do Estado.

Redação AGECEF/BA