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Adoecimento cresce. É urgente garantir solução para o Saúde Caixa

O aumento dos casos de adoecimento entre os empregados da Caixa acende um alerta. A sobrecarga de trabalho, a pressão por metas, a falta de reconhecimento e o medo constante de reestruturações deixam marcas profundas na saúde física e mental. Essa realidade reforça, mais do que nunca, a urgência de se garantir uma solução definitiva e justa para o Saúde Caixa.

Nos últimos anos, aumentaram significativamente os afastamentos por transtornos como ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Os relatos vindos das agências e departamentos são claros: os empregados estão no limite. Muitos seguem trabalhando mesmo adoecidos, temendo perder função ou serem mal avaliados, o que só agrava ainda mais o quadro.

O cenário de sofrimento se choca com a insegurança em torno do futuro do Saúde Caixa. Com um teto de contribuição imposto arbitrariamente em 6,5% da folha e sem resolução definitiva, o plano se tornou uma fonte constante de preocupação. O impasse ameaça a sustentabilidade do convênio e compromete o atendimento à saúde justamente quando ele é mais necessário.

Os empregados não podem mais esperar. A saúde é um direito. É inaceitável que trabalhadores que dedicam a vida à empresa estejam adoecendo e, ao mesmo tempo, sendo penalizados com incertezas sobre a assistência que terão ao buscar tratamento. O modelo de custeio atual é insustentável para os empregados e precisa ser revisto com urgência.

A direção da Caixa precisa assumir a responsabilidade de construir, junto com as representações dos empregados, uma proposta definitiva que garanta a perenidade do Saúde Caixa, respeitando a lógica de solidariedade e sem sobrecarregar os usuários.

Redação AGECEF/BA