Notícia
Caixa precisa dar garantias na reestruturação das digitais
									
									
									 
As recentes mudanças implementadas pela direção da Caixa nas estruturas das agências digitais têm gerado preocupação entre todos os profissionais do banco. Atentas, as entidades representativas, como a FENAG e as AGECEFs, defendem que qualquer processo de reorganização da rede de agências, sobretudo no segmento digital, deve respeitar os direitos, garantir estabilidade e valorizar as equipes que contribuíram para o sucesso das unidades.Com esse intuito, a FENAG encaminhou um ofício à Vice-Presidência de Rede de Varejo da Caixa, apresentando um conjunto de proposições construídas a partir do diálogo direto com os profissionais das agências digitais.
Entre as principais reivindicações estão: garantia de permanência dos empregados nas agências digitais por, no mínimo, seis meses, salvo em caso de promoção dentro da mesma cidade; nomeação dos gerentes gerais que estão por prazo determinado, antes da transição das unidades; realocação planejada e cuidadosa dos gerentes gerais remotos; formalização do direito ao trabalho remoto para os SEVs das agências digitais, em caso de realocação; cumprimento dos compromissos estruturais pactuados com a Caixa em setembro de 2024.
Além disso, as entidades destacam a importância de um compromisso com a mensuração justa dos resultados durante o período de transição, para evitar distorções que possam prejudicar a avaliação do desempenho das equipes, a implantação de um plano de capacitação específico voltado às lideranças que passarão a gerir unidades digitais, garantindo preparo técnico e alinhamento estratégico e a manutenção da função de gerente geral nas unidades que serão transformadas em plataformas digitais, reconhecendo o papel fundamental da liderança no funcionamento das agências.
As propostas apresentadas não se colocam em oposição à modernização da rede, mas buscam contribuir para uma transição justa, eficiente e sustentável, que preserve o profissional envolvido e assegure a continuidade de um modelo de atendimento digital que já se mostrou inovador e eficaz.
A FENAG destacou que as demandas refletem preocupações legítimas dos empregados, que esperam respeito, reconhecimento e previsibilidade em um momento de mudanças profundas. A atuação das entidades visa garantir que o processo de reestruturação não seja apenas técnico e estratégico, mas também humano e responsável, alinhado ao compromisso social que a Caixa enquanto banco público.
Redação AGECEF/BA