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Saúde Caixa: Empregados e entidades devem construir um plano de mobilização

A negociação com a Caixa ocorrida nesta sexta-feira (19/09) foi, mais uma vez, frustrante. O banco segue sem apresentar uma proposta concreta para o custeio do Saúde Caixa, limitando-se a apresentar “exercícios de possibilidades” que não avançam na resolução dos problemas reais enfrentados pelos empregados.

Fica cada vez mais evidente que, sem pressão e mobilização, a Caixa continuará empurrando com a barriga até o prazo final, para então apresentar uma proposta ruim, deixando os trabalhadores sem saída — como ocorreu no último acordo.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) foi clara e consignou em ata: não irá sequer apreciar qualquer proposta que fira os princípios do plano, como o mutualismo, a solidariedade e o pacto intergeracional, pilares que garantem a sustentabilidade e o caráter coletivo do Saúde Caixa.

Além disso, a representação dos empregados reafirmou as reivindicações centrais:

• Reajuste zero para os participantes;
• Extensão do Saúde Caixa para aposentados pós-2018;
• Melhoria urgente no atendimento e ampliação da rede de credenciados.

É urgente que os empregados de todo o país atendam às convocações das entidades para construir um plano de ação firme e nacional, com calendário de mobilizações e pressão real sobre a direção da Caixa. Sem luta, a enrolação continuará, e os usuários correm o risco de mais uma vez serem empurrados para a armadilha do “pegar ou largar” no último momento.

Redação AGECEF/BA